segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Apesar dos Pesares

Saí num sol de inverno e cheguei nas nuvens do verão. Ao menos o contraste da temperatura foi amenizado.
Aos poucos, a anestesia aplicada ao paciente passa, e a estranheza ao meu velho mundo se fez sentir, junto com as saudades estranhas do dia de ontem que ficou tão longe por causa da diferença de lugar.
Difícil começar a primeira segunda-feira real, com aquela tristeza de deixar o fim de semana e Paris pra trás.
Ao mesmo tempo ao escolher o inverno, foi com gosto que senti o cheiro de terra e chuva, brisa, árvores e flores. Cheiro das gargalhadas com os amigos, cheiro de ser quase um dever chegar atrasada, cheiro de sol fritando a pele.
Mas isso não é só o verão. O conforto do silêncio do meu quarto como as quaresmeiras floridas. Não porque é roxo, mas pela liberdade de assim escolher, por ser a minha casa, a minha cama, apesar de menor e vazia. Apesar de não poder perguntar o nome das árvores no jardim que fazem florescer as saudades.
Apesar dessas sensações que no momento não podem ser realizadas, sinto a leveza de balançar os pés no alto da gangorra. Altos e baixos, altos e baixos... ainda bem que existem aqueles que estão do outro lado da gangorra, aqueles com uma pá e um baldinho, sempre, sempre nos trazendo mais sorrisos que areia, ajudando a passar logo pelo escorregador, não importa por onde gire o gira-gira.


7 comentários:

Anônimo disse...

Apesar dos pesares, estamos aqui juntas outra vez. Relemblala está menos vazia e triste agora, pq finalmente o ano começa oficialmente na nossa república.
E sabe o que mais? Em fevereiro, tem carnaval.

Magê Flores disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Magê Flores disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Magê Flores disse...

Fiz um blog pra mim, tô caindo de sono mas terminei. Só não sei como muda este espaçamento gigantesco.
Olha lá: http://mitadmetade.blogspot.com/

Besito

Anônimo disse...

amorrrrr

que saudadeeeeee

Anônimo disse...

anotações da ultima atividade da UnIn:
ser assim, diferente, é o jeito mais "natural" de levar a vida... muito decepcionante foi saber que "normal" é um conceito estatístico, que vem de uma reta que é uma curva (!?) e abrange a maioria... aí não posso mais dizer que um menino que sobe na pedra e grita "Eu sou o Homem das Montanhas" é normal só porque a maioria dos menininhos nem sobem nas pedras, nem fantasiam livremente... saindo da UnIn, falando o que aprendi para um filósofo de "verdade" (hahaha, as aspas!) : só não posso chamar aquele garoto de normal porque os "normais" (maioria) não sao naturais...

obs: Ma, não esqueça de levar os baldinhos pra Facu no dia 20... eu levo a pipa...

bjos.

Anônimo disse...

sabe o que eu gostei? que os comentarios nao tem limite de caracteres...

Marina diz:
ah não?? que irado!!!


eeeeeeee!! tinha que ser assim na republica relemblala...

sem limites...