quinta-feira, 9 de março de 2006

Crise existencial de sexta-feira

Para não pensar, o melhor às vezes é não escrever. É tão mais fácil não ter que se deparar com os pensamentos conflitantes, deixá-los invisíveis à nós mesmos.
Queria dizer que o calor que bloqueia, mas vem o sono e o incosciente transforma o lúdico, transtorna com sonhos. Mas a realidade está mais confusa que os sonhos, pois para onde se olha parece só haver ruas sem saída. Espero que seja só mais uma normal crise de sexta-feira.
Os conceitos que eram normais ou justo foram jogados na última pratelira com a etiqueta de utópicos. O que está ao nosso alcance parecem ser apenas os pernilongos e esses também conseguem escapar das nossas mãos.
As costas doem, já é o fim da semana, e às vezes esqueço se isso é bom ou ruim. Pois o tempo livre já tem uma lista de coisas para ocupá-lo. Um quarto que parece de um menino de 5 anos, livros pra ler que bagunçam esse quarto, pessoas pra ver. Mas, mas é tão difícil ocupar a cabeça quando ela já está ocupada desse vírus, esse vírus de saudade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mesmo com o cabelo mais curto, o vestido mais longo, a saudade apertando, seguimos, em mais uma sexta-feira de crise existencial...

Voce conseguiu entrar no blog? Quero dizer entrar lá dentro mesmo, na edição dos textos e tal... é que entrei agora e parece que tá tudo igual... mudei, coloquei o lance das arvores e montanhas, mas não ficou como eu queria pelo limite de letras... tem que passar a senha pra Má também...

Magê Flores disse...

Putaqueopariu.
Que foda isso tudo que vc escreveu.
Pensei agora (meio breaca) será que poder reconhecer uma pessoa inteiramente em um texto não quer dizer que o texto dela é muito foda? Se sim, essa é vc.