Crise existencial de sexta-feira
Para não pensar, o melhor às vezes é não escrever. É tão mais fácil não ter que se deparar com os pensamentos conflitantes, deixá-los invisíveis à nós mesmos.
Queria dizer que o calor que bloqueia, mas vem o sono e o incosciente transforma o lúdico, transtorna com sonhos. Mas a realidade está mais confusa que os sonhos, pois para onde se olha parece só haver ruas sem saída. Espero que seja só mais uma normal crise de sexta-feira.
Os conceitos que eram normais ou justo foram jogados na última pratelira com a etiqueta de utópicos. O que está ao nosso alcance parecem ser apenas os pernilongos e esses também conseguem escapar das nossas mãos.
As costas doem, já é o fim da semana, e às vezes esqueço se isso é bom ou ruim. Pois o tempo livre já tem uma lista de coisas para ocupá-lo. Um quarto que parece de um menino de 5 anos, livros pra ler que bagunçam esse quarto, pessoas pra ver. Mas, mas é tão difícil ocupar a cabeça quando ela já está ocupada desse vírus, esse vírus de saudade.




2 comentários:
Mesmo com o cabelo mais curto, o vestido mais longo, a saudade apertando, seguimos, em mais uma sexta-feira de crise existencial...
Voce conseguiu entrar no blog? Quero dizer entrar lá dentro mesmo, na edição dos textos e tal... é que entrei agora e parece que tá tudo igual... mudei, coloquei o lance das arvores e montanhas, mas não ficou como eu queria pelo limite de letras... tem que passar a senha pra Má também...
Putaqueopariu.
Que foda isso tudo que vc escreveu.
Pensei agora (meio breaca) será que poder reconhecer uma pessoa inteiramente em um texto não quer dizer que o texto dela é muito foda? Se sim, essa é vc.
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