Era revéillon e ninguém sabia?
No meio da rua, ouvimos o som amarelo dos fogos. Era réveillon e ninguém sabia?
Naquela noite quente e cheia de sorrisos, sentimos a meagica antecipada dos explosivos. Por pouco, ainda não era o fim do ano, mas com certeza, por alguns segundos pareceu.
Já ouvi que nada realmente acaba na última noite do ano e que é apenas uma data do calendário grgoriano e blá blá blá. Ainda assim, adoro a sensação mentirosa de fim. Acho-a libertadora e um ritual lindo. Em um país de mil religiões, é especial ver todos de branco, com flores, alegres, ao mar. Existe uma certa pressa de ir à praia e não perder os fogos, de abraçar todo mundo e deixar desavenças supréfluas para trás. Além disso, existe uma certa leveza, talvez fruto da champagne, do branco, de iemanja e/ou de todos os elementos, e para aqueles que entram nesse espírito, é uma delícia. O tempo segue seu curso, mas tomamos um tempo de esquecer os rancores e demonstrar a alegria que esquecemos de mostrar até para nós mesmos, às vezes.
Não era revéillon, mas ao ouvir aquele som alegre,no cruzamento da Henrique Schaumman com a Artur de Azevedi eu senti, que ele está pra chegar. javascript:void(0)




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