Diga ao povo que fico
Eu não acho que viajei o bastante. Mas quando me falam pra aproveitar essa fase pra viajar, a minha mente opta por uma negativa. Sim, eu chego a cogitar em gastar minhas economias em viagens a lugares ainda inexplorados ou que me matam de saudade. Viajar é um dos meus maiores prazeres e objetivos.
Mas por mais que eu me divertisse como nunca em Paris, Nova York ou Wellington, minha mente não descansaria e não sairia de São Paulo. Investir na carreira ou no passaporte é uma escolha que não é mais difícil pra mim. Alguns podem até achar que a escolha de sair por aí é optar pela sedutora liberdade e é a alternativa certa. Será mesmo? Essa liberdade me soa um tanto mentirosa. Não seriam mais livres aqueles que fazem o que eu sabem e gostam todos os dias e logo se tornam financeiramente independentes? Ou seriam aqueles que preferem viajar e sofrem com a realidade do dia-a-dia?
Nenhuma das duas opções exclui a felicidade. Mas pelo momento, a minha escolha é ficar. E quando eu mudar de ideia, eu vou e viajo. Mas agora é a vez de tentar essa liberdade que alguns chamam de prisão.
Um comentário:
Ei Ma, oq faz acordada a essa hora? =P
Legal esse post, e foi bom ter lido ele hoje, pq eu tenho pensado mto nesse assunto.. é bom ler algo assim, sabe?
Bjsss!
Postar um comentário