terça-feira, 17 de janeiro de 2006

Et l'amour?


Centro da moda, da cultura, da filosofia moderna, da literatura, Paris é mesmo conhecida como a cidade do amor. L'amour. Vamos à ele: em francês o termo é vulgarizado, pois para dizer por exemplo, que gosta-se de morangos, diz-se "eu amo morangos". Logo, como saber o que é o amor? Aliàs não existe beijar. O verbo, digo. O verbo é o mesmo de abraçar, e o substantivo também não existe para exprimir um beijo de paixão. Fora da gramàtica, não é muito diferente pois é capaz que ao perguntar qual é a sua cor preferida, alguns franceses jà achem esse pergunta muito invasiva e indiscreta. Oui, oui, oui! Na minha aula de francês o livro contém formas de como Não responder à uma pergunta! L'amour... nesse dia chuvoso e friorento percebi que Paris não seria nada romântica se eu estivesse sozinha ou mal-acompanhada. Nada além do romantismo de sonhar em ter alguém pra te esquentar diante da tour-Eiffel, te beijar entre um gole de café. Platonismo os filòsofos daqui devem ter conhecido bem. Certamente que no verão as coisas são diferentes, jà que ao menos a população àrabe masculina te olha na rua. Itacaré também é romantica no verão. Mas o que fazer se a cidade é apaixonante? Ela me completa, e é justo nesse momento que não se precisa ninguém, alguém aparece. E é incrivel dividir a beleza interior e exterior de Paris. Se sentir numa cena de filme, numa obra de arte, jà no meio de tantos filmes, jà no meio da arte. O amor està por todos os lados, mesmo que ele tenha exisitido sò na cabeça dos artistas. Se os filòsofos são para terem amor no mundo da imaginação, ou sou mesmo uma filòsofa de araque, ou um personagem na cabeça de um deles.

2 comentários:

Anônimo disse...

sur l'amor je dois avouer qui je t'adore, ou bien qui je t'aime!!!hehe
fofa!!
adorei!!!
bjs

Anônimo disse...

Joli. Trés joli!
Agréable a lire. Envolvente.