segunda-feira, 24 de abril de 2006

Passagens

Atravessamos o presente de olhos vendados,
mal podemos pressentir ou adivinhar aquilo que estamos vivendo.
Só mais tarde,
quando a venda é retirada e examinamos o passado,
percebemos o que foi vivido,
compreendendo o sentido do que se passou

Milan Kundera, Risíveis Amores
Como em um aeroporto, a área é de transição, de passagem. Para onde ela leva? De onde ela sai?
Época da busca de bússolas

Um comentário:

Du disse...

Roland Barthes diria que no exato momento em que estamos vivendo uma coisa somos somente receptores sensoriais, uma fase chamada PRIMEIRIDADE... quando o raio de sol bate em nosso rosto não pensamos em absolutamente nada; quando viramos o rosto como reação estamos na SEGUNDIDADE, onde ainda não há o pensamento lógico... apenas na TERCEIRIDADE notamos que é um raio de Sol que nos fez virar o rosto, e que pode queimá-lo, logo usarei protetos com fator de proteção XX...