Língua Portuguesa no Museu da Interatividade
Fui conhecer a interatividade do Museu da Língua Portuguesa. O metrô não foi muito interativo e foi difícil achar a saída pro museu. A interatividade é variada, vídeos, computadores, espelhos, jogos, mas principlamente um formigueiro de crianças que vieram com a escola mas não tinham educação. Se o museu fosse de arte, era como se todas as crianças fossem Picassos, se equiparando com as obras do acervo. Como o museu era sobre o português, imaginem a gritaria e o empurra-empurra( afinal sabe-se como uma obra quer sempre chamar mais atenção que outra) Mas a interatividade é assim, proporciona diferentes graus de abordagem. E assim, até que ponto a nossa língua é portuguesa? Afinal, fora os neologismos, existiram influências de todo o canto do mundo. Não cheguei a descobrir se Meu sinhô veio do francês, Monsier, mas sei que Ubatuba não é lugar onde há muitas canas para flechas como era em Tupinambá. O brasileiro agregou outro valor às coisas, lugares e palavras, e apesar de os sons serem os mesmos o significado é outro. Não é mais saudades como sentir falta, e sim morrer de saudades. Não é mais amor, querido, e sim, amorzinho, queridinho. Há um carinho por trás da mecânica linguagem.
No andar de Guimarães Rosa, mais interatividade de alguém que não só reinventou a língua como criou uma linguagem que talvez só ele entenda. Mas ali por trás de seus neologismos e frases estranhas, tem aquela alma que permite explicar que "Dizer adeus dá febre".
Mas essa foi a minha interação. Mas vou ficando por aqui, "ser forte é ficar quieto" "pg328, era isso que era pra dizer?"
Um comentário:
Nossa Marinaaa...expressou tudo do fundo do meu seeer! hahahah
Eu queria mto ir ao Museu da Língua Portuguesa...e parece que vou ter que ir mesmo.
Um excelente fds pra vc!
Bjokas*
Postar um comentário