Nada de chumbos
Desde que o ocidente se libertou do cristianismo ficou claro que se há livre arbítrio não existem pecados. E ficou então, claro que o homem não nasceu para passar toda a sua vida em penitência.
Porém, alguns parecem ainda querer acorrentar seus pés em chumbo, talvez por alguma reminiscência inconsciente. Algumas pessoas parecem ser contra, tanto do livre-arbitrio quando da busca pela leveza. Não contentes em te ver sofrer, elas preferem causar ainda mais angústia, exatamente no momento em que você precisa delas. Depois de muitas gastrites, de óculos embassados como se olhos suspirassem, me questiono sobre esses relacionamentos afetivos. Ou seja, desde paixões avassaladoras à amizades. Tudo aquilo que é afetivo vem com a voz emocional mais alto. Como tratar com frieza alguém que sentimos amor com o motivo de desacordo com o seu jeito de ser? Porquê querer amarrar chumbo justo no momento em que o outro precisa de leveza?
A leveza me levou embora. Ela é insustentável, mas não pretendo voltar. Porquê amigos são justamente aqueles que deveriam estar presentes apesar de todos os problemas. E que se faça valer a frase: "Nao dê prioridade a quem te tem como opção". Mas alguém sabe como não amar alguém de repente? Talvez eu devesse perguntar pra pessoa dos chumbos...
Um comentário:
De fato nos afastamos mas não por falta de amor.
Por uma opção mesmo, que a distância provocou.
Distancia causada por mudanças no jeito de ver o mundo. Distância que causou o afastamento. Afastamento que poderia ter se dado naturalmente mas que veio com uma turbulência, não na intenção de carregar seu livre-arbítrio de chumbos e sim, de buscar uma relação mais verdadeira.
Eu quero mudar. Não quero que você mude ou concorde comigo.
Desculpa se te desrespeitei, não foi a intenção, nem nunca será.
Um beijo.
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