sábado, 21 de outubro de 2006

Tempo traiçoeiro

Às vezes o tempo não parece suficiente, e pensamos que gostariamos de ter tempo. Tempo pra escrever,pra ler uma revista ou os livros que se empilham na cabeceira, tempo pra ir ao cinema, tempo pra correr, tempo pra se cuidar, tempo pra dar uma volta. Mas às vezes esse tempo aparece porém, não conseguimos fazer nem a metade do que planejamos e então pensamos que temos tempo demais e se estivéssemos na correria, íamos acabar dar um jeito. O tempo é traiçoeiro, e quando vemos ele já passou. Não é uma questão do tempo de relógio, pois afinal, alguém sabe realmente que horas são? Alguém realmente se importa? Cinco minutos podem parecer três horas mas isso não significa que o tempo rendeu mas sim que ele um tédio ou um nervosismo na expectativa de outro acontecimento. O tempo, que gira muito além do relógio, é aquele que nós sentimos e fazemos e ele vai passar, aproveitemos ou não. O tempo é tão traiçoeiro e faz com que o tempo que queremos uqe passe, passe devagar, faz com que, dentro dessa lentidão, passemos a apreciá-lo, às vezes ele continua passando devagar, mas normalmente ele é tão agradável que acabou num piscar de olhos. Não tem jeito os melhores momentos estão em curtos espaços de tempo. E os bons momentos que fazem horas parecer minutos, quando vistas do futuro, forma tão intensas que não parece ser possível caber em horas e sim em dias inteiros. Não há como evitar, mas vale um aviso de cuidado ao desejar que o tempo passe. Observe o tempo, mas não pelo relógio. E se você quiser um bom futuro, viva o seu presente sem deixar que o passado o interfira demais. A areia da ampulheta é movediça. Se não somos nós giramos a ampulheta e estamos dentro do tempo, nos afundamos da areia, ou ela cai nos nossos olhos?

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