terça-feira, 7 de novembro de 2006

Aprenda com clichês! Não é milagre, funciona!


Já faz algum tempo que tenho contado o tempo em contagem regressiva. Falta pouco, mas o final é o pior. Porque sentimos quanto tempo já passou e não quanto tempo falta para as coisas acontecerem. Nesse desespero de ter tão longe quem eu sinto como se estivesse o tempo todo do meu lado, esse desespero que quer gritar a minha dor é a piro de todas, fico esbarrando com casos de distância bem piores. Vejo pessoas que se gostam, lado a lado, longe como se uma estivesse na Artártida e a outra no Saara. As pessoas parecem ter prazer de viver nesse clichê perto mas longe. E essa é a pior distância. Lá estão as pessoas que não dependem de Skype, de tarifas telefônicas carésimas, não dependem de duas semanas para a sua declaração de amor chegar pelo correiro. Lá estão elas, frente à frente, jogando jogos e desperdiçando a comunicação. Desperdiçando coincidências e olhares. O que estamos fazendo? Se é pra gostar de clichês, que seja "A vida é curta".Só monges vivem essa efemeridade no silêncio. O quê há de errado? As pessoas parecem não querer se comunicar, apesar dos celulares caros, afinal, falar muito não é necessário se comunicar. Se eu tivesse ao menos cinco minutos, cinco minutos daquele olhar... Ao invés disso, tenho cinco semanas de puro stress acadêmico, cinco horas sem conseguir dormir, completamente desesperada por sentir esse amor tão perto mas sem poder ouvir a sua voz. Mas não adianta falar isso pra quem não quer ouvir.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fico aqui me perguntando o que era aquilo que sentia antes pelas outras mulheres antes de te conhecer! Essa quimica q nos une é inexplicavel, e incalculavel... nao tenho palavras pra dizer o quanto te amo e te quero juntinha de mim...enquanto isso espero ansiosamente e conto os dias pra te rever... bisousxxxxxx mon amour.
Tristan