segunda-feira, 9 de abril de 2007

O que voce faria?


Assim como sugere a pergunta, cada indivíduo reage de maneira diferente às mesmas situações. A atuação de peças clássicas sugere o mesmo, sabe-se o texto, mas há o interesse em saber como cada ator vai atuar as cenas. Ao menor sinal, mesmo que inconsciente, de problemas, uns perdem a fome, outros comem muito. Existem aqueles que descontam no esporte ou socam a parede ou quem sabe o vizinho. Algumas pessoas tornam-se distantes e muitos choram. Assim como no Brasil erroneamente associam sorvete ao verão, as pessoas associam chro à fraqueza e tristeza. Pura ignorância pois qualquer pessoa que já se dedicou à literatura ouviu a expressão 'chorar de felicidade' e 'chorar de raiva'.
O desconto no corpo de um problema emocional é comum e costuma atingir as áreas mais expostas da pessoa. No caso do choro, essa ações psicosomática pode ser acarretada por olhos grandes, ciscos no olho, e vale lembra que foi descoberto um hormônio nas mulheres que costuma apontar esse o caminho da saída da dor. Chorar pode mostrar dor, mas não deixa de ser a maneira que uma pessoa encontrará um alívio temporário.
Para entender pelo menos um pouco de pessoas, deve-se olhar pensar na pergunta: ' o que você faria?', ir mais além e ver que se você tem dores no pescoço, o outro pode ter gastrite. Mas deve-se pensar mais além. As reações psicossomáticas podem ir do o xixi na cama até alcoolismo e outros vícios. E então, ao esquecer a fuga pessoal, enxergar que cada um reagirá de uma forma aos problemas e não como um mero dicionário clichê de psicologia barata em que dor de garganta é igual a engolir sapo, choro é igual a tristeza, dor nas costas são pesos. Aí sim quem sabe, os problemas podem começar a ser discutidos, pois nnao adianta discustir se cada pessoa fala uma língua. Seja a língua oral, seja a linguagem corporal.
foto: Tears, Man Ray, 1932

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