Stress Urbano

Ao ler o blog de uma amiga, o Cemitério das Idéias, entrei em profundas reflexões, ao perceber que eu não seguia nenhum dos preceitos do que ela considera, para se viver bem.
Enquanto a Ericka fez o manual de bom-viver, comecei a pensar que o meu viver tem sido bem o oposto.
Começo o dia almadiçoando os motqueiros, que não freiam quando dou seta. Acordo cansada, que mau-humorada na faculdade, esperando o fim do dia quando ao invés de fazer o que eu deveria para a faculdade, exerço com culpa uma preguiça quew me domina entre revistas e programas de tv.Minhas noites mal dormidas são floreadas pela violência que me invade nos sonhos.
A Ericka também diz dos amigos. Olha, com exceção daquelas que eu vejo em aula, o resto tá cada um num canto e não consigo encontrar ninguém, cada um em sua correria.
A parte que ela fala em fazer exercícios, então! Quando muito ando de skate, fora isso, na minha vida tá difícil de achar uma horinha pra qualquer coisa. Quando o tempo livre aparece, a preguiça e o cansaço me invadem.
A vida anda pra frente, ela diz. Mas costumo ficar presa no passado que às vezes trás memórias ruins. A vida anda pra frente? Se viver for assim tão positivo, minha vida é intercalada entre a semana e o fim de semana.
Não guardo para mim as coisas que me irritam nos outros, mas procuro a maneira mais ácida de falar sobre o assunto.
Snto desânimo diante desse stress urbano que me transforma. Mas ainda assim eu sou feliz. Mas pelo jeito, o bom viver não é o meu jeito de viver.
Aguardem: em breve o manual do stress urbano.