Transbordando

Alguns diriam que é a tpm, outros que é o inferno astral. Meus posts têm servido de válvula de escape para uma mente cansada. E não importa quantas mil explicações queiram arranjar para esse estado blasé, as sensações não mudam. Tenho passado dias sem ver muita esperança- estou cansada. Vou chegando num momento meio balde cheio, e as gotas pequenas me fazem transbordar. É o fim do semestre e professores que não dão trégua e não se importam. É a estrutura hierárquica do jornalismo que te trata sem respeito, não escuta e não faz. É a presunção das pessoas, que se acham umas melhores que as outras. É o dar e não receber em troca. São as mentiras mal contadas que esperam ser perdoadas. As mentiras que vão estragando as coisas de forma inevitável, irremediável. Só consigo pensar em fugir pra longe, não tenho mais paciência pra lidar com esse mundo que às vezes pensa que eu sou boba, que eu não vejo. E também não sou inocente, nem boazinha e a minha memória é fantástica. Sabe o que acontece com a água do balde que transborda? Vai embora. Depois não adianta se arrepender.