Amor, em Paris
Foi numa noite quente de 14 de julho, numa pequena festa dos bombeiros no Marais. Até então, eu não tinha sido pega pelo clichê de me apaixonar em Paris, meu amor era apenas pela cidade. Paris é uma cidade bem egoísta e quando cheguei ela me pegou pra si e desde então não me deixa amar nenhuma outra cidade.
Naquele feriado de 14 de julho acordei cedo, cansada de mais uma noite intensa e passeei pelas ruas de Paris com um coração que desejava nunca mais se apaixonar. Eu tava cansada dos brasileiros confusos, chatos e apenas desejava sentir a leveza de amigos e o amor pela cidade.
Como todas as outras coisas, se apaixonar, em Paris, foi mágico, intenso e nada parecido com um clichê como eu pensava. A partir do momento que ele piscou pra mim, todas as outras paixões ficaram pequenas, desbotadas e murchas. Aquele colorido e aquele frio na barriga não tinham comparação com nada. Mas não era só Paris, era ele que não era apenas um amor qualquer, era o jeito que a vida dele se encaixava na minha com coincidências, sorrisos, olhares, conversas e gostos.
Três anos depois eu percebo que podia ser no Pólo Norte, em Adis-Abeba ou no Capão Redondo. Longe de Paris, eu continuo apaixonada.
Naquele feriado de 14 de julho acordei cedo, cansada de mais uma noite intensa e passeei pelas ruas de Paris com um coração que desejava nunca mais se apaixonar. Eu tava cansada dos brasileiros confusos, chatos e apenas desejava sentir a leveza de amigos e o amor pela cidade.
Como todas as outras coisas, se apaixonar, em Paris, foi mágico, intenso e nada parecido com um clichê como eu pensava. A partir do momento que ele piscou pra mim, todas as outras paixões ficaram pequenas, desbotadas e murchas. Aquele colorido e aquele frio na barriga não tinham comparação com nada. Mas não era só Paris, era ele que não era apenas um amor qualquer, era o jeito que a vida dele se encaixava na minha com coincidências, sorrisos, olhares, conversas e gostos.
Três anos depois eu percebo que podia ser no Pólo Norte, em Adis-Abeba ou no Capão Redondo. Longe de Paris, eu continuo apaixonada.
2 comentários:
o amor...
qdo aparece não importa o lugar, o momento, muitoi menos o futuro sofrimento.. ele acontece, simples e eterno
Quando a gente menos espera... =0)
E naum adianta a gte negar, afastar, fugir...quando é amor, nunca nos abandona.
Bisous e mtaaaas felicidades pra v6! (eu ainda vou ser madrinha desse casamento...hahaha)
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