Saudades do Jalapão
No caminho de volta à Palmas, tentei dormir. Mas como fechar conscientemente os olhos para aquela beleza exuberante que acenava pela janela do caminhão? Também era difícil escolher entre as montanhas diferentes da direita e a planície cheia de buritis e emas da esquerda. Ou vice-e-versa. Ir embora veio de forma dolorosa e infantil. Como quando somos crianças e esperneamos na busca de prolongar o tempo na praia. Já sinto saudades do Jalapão e a volta da vida urbana vem com dureza. Ficaria uma vida toda ali, no meio do mato, onde a vida até fazia mais sentido.
Um comentário:
De vez em quando, é bom fugir do que nos sufoca. =)
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