terça-feira, 4 de agosto de 2009

The Great Gatsby

"In my younger and more vulnerable years my father gane me some advice that I've been turning over in my mind ever since. 'Whenever you feel life criticizing anyone', he told me, ' just remember that all the people in this world haven't had the advantages that you've had.' ... Only Gatsby... was exempt from my reaction - Gatsby, who represented everything for which I have unafected scorn. If personality is an unbroken series of succesful gestures, then there was something gorgeous about him, some heightened sensitivity to the promises of life, as if he were related to one of those intricated machines that register earthqakes..."
Existem alguns livros que exercem sobre mim o mesmo poder de uma paixão: tenho que me comportar para falar de outro assunto com os outros, penso o dia inteiro nele, e a cada 1 minuto livre que seja, me dedico às suas páginas. Rio sozinha, sinto um leve friozinho na barriga na espera do próximo parágrafo, e às nem consigo dormir, no desejo por mais.
Há alguns dias, eu e The Great Gatsby nos apaixonamos. O problema de livros assim é que eles nos fazem sentir na pele o conceito da impermanência: o número de páginas está ali, e logo logo vai ser o fim daquele prazer que parecia eterno.
Já fazem 24 horas que devorei de umas vez as últimas 100 páginas, mas ainda não consigo entender, não consigo achar palavras para explicar aquele universo tão particular de do Sr. Gatsby. As festas, sua grande casa, seus mistérios e sua mania de terminar as frases dizem "old sport". Cada palavra é tão perfeitamente colocada no texto, que elas parecem sussuradas ao ouvido, parecem que tem cheiro e vida própria. Os personagens são tão reais e suas dúvidas e conflitos tão interessantes e humanos que eu gostaria de ser um personagem de Scott Fitzgerald para ter aquela linha pensamento. O livro acabou, mas ainda não consigo sair daquele universo, e estou relutante em começar outro livro. Acho que estou apaixonada

2 comentários:

mami disse...

ah darling,
isso pq. vc. ainda não assistiu o filme great gatsby com o robert redford!
aí sim vc. vai se apaixonar mesmo.
apesar que ainda prefiro o paul newman no filme mercador de almas.
oh escolha cruel!

RDS disse...

Nunca Li Scott e digo isso com um pesar, especialmente depois deste post.
Mas sei bem a sensação de se apaixonar por livros... Namorei por anos com as páginas, e ainda tenho meus affairs, mesmo num mundo corrido onde devo ler o que não gosto.
adorei a parte em que diz querer ser um personagem dele, e que as palavras são colocadas no texto como se fossem sussurradas, sensacional.
Beijos, minha querida