terça-feira, 7 de setembro de 2010

Introspecção

Ultimamente, enquanto a realidade se desenrola ao meu redor, eu simplesmente me desconecto e caio na liberdade do meu próprio mundo. Ao ver o meu sorriso, os presentes não se importam, e usam a chance para fazer uma piada ou admirar o quê é um momento de felicidade plena.
Sinto que para poder me expressar eu precisaria saber tocar piano, violoncello ou escrever poesias como Pablo Neruda (poemas bregas, não). Mas eu estou limitada ao universo da prosa então penso e repenso em quantas coisas eu poderia dizer e escrever, mas nenhuma daquelas diversas palavras de um dicionário parecem o suficiente. Encaixar o que eu sinto em letras parece tão rude quanto colocar aquela peça de quebra-cabeça em um lugar que ela não pertence.
Então eu prefiro me calar e mergulhar em um delicioso estado de introspecção.

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