quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

A Onda


Filmes ruins tornam-se bons. O frio torna-se uma delicia. Não existem mau-humores matinais. Paris. Presente. O fim de um ano de grandes mudanças. Comecei uma pessoa e vou terminar outra.
Alguns voltaram pro Brasil, com saudades da terra das bananas fritas. Sinto saudades do calor fritante, mas sinto-me mais aquecida do que nunca, mais do que meu pé descalço voltando da praia no sol da 1:00 da tarde. E sempre gostei mais de framboesas que bananas. Fim de ano, um ano inteiro de branco, esperando para ser marcado por circunstancias, decisões, sentimentos, acasos. Isso é mais assustador que qualquer pesadelo.
Toda criança sonha em voar, que està voando. E toda criança sonha com a onda gigante que a persegue, que se aproxima. Com a onda da qual a gente corre e não sai do lugar. Serà que corremos fugindo pela primeira vez das decisões a toma? Corre vivendo o presente e fugindo do futuro que nunca a alcançarà?
A psicanàlise talvez não de a resposta nem que seja pequena e de cabeça pra baixo, mas é correndo dessa onde gigante que eu me sinto. A diferença é que estou feliz tomando sol na areia, não adianta fugir da onda, mesmo. Mas a areia entra no sapato e incomoda, lembrando a todo tempo 2006 e o tempo psicologico da cabeça, a tortura portàtil.
Noites frias e escuras por fora, o oposto aqui perto da tour Eiffel. Assim num consigo nem pensar. Feliz Ano Novo pra aqueles que ja partiram pra perto de Iemanjàa. Pros outros, bom transito. Eu viajarei por Van Goghs, Renoirs e Tour Eiffel. Mais noticias quando eu fizer escalas em Relemblala.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu estava lendo mais um de seus lindinhos textos quando me dei conta de uma coisa muito, muito importante...
ATENCIÓN:
As bolinhas decorativas do seu blog sao iguais (identicas) as bolinhas decorativas da bolsa que vc me trouxe daí.
Obrigada

Anônimo disse...

(Nao sou anonima, sou a Mage)