quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Chuva, Inferno, e Jardins



Ainda não tinha realmente chovido, jà que o patinho feio vira cisne à menos de zero graus. Particularmente prefiro as nevascas, mas foi um òtimo dia para chover no primeiro dia de liquidação, logo depois de eu comprar um casaco impermeàvel. Foi como se tivessem derrubado o pote de açucar perto de um formigueiro pelas lojas de Paris. Um inferno. Foi um òtimo dia pra chover, jà que foi ontem que eu fui no musée Rodin. Museu com as melhores partes no jardim. Ou você acha que O PENSADOR fica pensando em frente à TV, numa sala de estar? E olha.. o moço pensa, viu! é admiravel! Acho que sò sendo uma estàtua para conseguir dedicar tanto tempo às reflexões. As PORTAS DO INFERNO também ficam no jardim. Pensei que ao se aproximar do inferno deveria ser mais quente. Às Portas do Inferno, a fila era grande, talvez por isso que eu não tenha chegado tão perto. Esses outros são mesmo um inferno.. Mas no quentinho das instalações, me deparei com O BEIJO, tão perfeito que parecia uma estàtua. Lindo, mas deve ser horrivel beijar ouvindo a resposta à professora com um bando de diabinhos recém-saidos das Portas do Inferno da pergunta:Qual é a diferença entre a escultura em màrmore e barro cozido? O barro cozido, é cozido. Num outro jardim, mudei de classe e não hà goiabas na àrvore. Aprende-se discutindo vinhos, fromages, pains e até vodkas. Francês não é lingua morta e deve-se aprender com a realidade. Palavras da Madame Anne. E ainda num outro jardim, longe das portas do inferno, não aguentei e comi a maçã da àrvore da sabedoria. E a àrvore me contou que o éden sò cresce com paixões, contou que a sabedoria nem sempre vem com a razão. Por ultimo, me contou que O PENSADOR pensando às PORTAS DO INFERNO, não tinha sua riqueza em felicidade pois, de tanto pensar esqueceu de sentir e esfriou tanto, que virou pedra.

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