Contra uma língua atômica nem mesmo pára-raios digital(na filosofia benjorgiana)

O mago mandou avisar que o trânsito nas estradas, do país tropical. É normal, pois em fevereiro tem carnaval. Não que seja necessário para animar a festa. O alcohol também é só pra desinfetar. Ainda é quinta-feira à noite mas a alegria já não me deixa dormir. Ou talvez seja o calor, que me faz sonhar com as águas cristalinas. Pois amanhã já é sexta-feira, salve simpatia! Se o ser humano é uma ilha, existem muitas ilhas na ilha que eu vou, e eu desejo desfrutar de toda felicidade irresponsável com o meu arquipélago.
E essa semana foi bonita por natureza, com menos que um fusca e um violão, não lembro quando foi que passei tanto tempo intensamente feliz na cidade de concreto. Chega a parecer proibido, talvez chegue uma multa amarelinha dizendo: ultrapassou o limite de felicidade, fez pic nic na universidade invisível, estava na chuva de verão pra se molhar na quarta à noite, fez percurssão com plástico-bolha, subiu em mesas e pedras e correu em gramados floridos, teve acessos de riso em público sem justificativa aparente, falou mal do Roberto Carlos, não teve tpm e ainda por cima tem um nego (que não chama Tereza, mas tem a mesma melodia). Oh Não! Talvez seja um mandato de prisão! Vão me prender! Será que vão me matar? Porque São Jorge Mora na Lua? Vão me decapitar! Ih, mas eu perdi a cabeça! E na hora do espanto não precisa ter olho clínico pra saber.