sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Oswaldo Bruno

Na minha vida desocupada de me ocupar com a minha própria vida inútil que não consiste em deixar comentários inúteis de pessoas ocupadas demais pra terem qualquer nome além de anônimo, gastei parte da manhã fazendo depilação.
Após os "e o namorado?", você viu o cabelo da fulana?", "você leu a contigo! da semana passada?" entre outras pe´rolas no meio do barulho de secador, a Dona Mafalda foi cuidar de mim na sala acima, onde um bela desocupada já estava coberta de cera. Mas para o meu espanto, logo que a meia-perna volta à sua maciez, a depiladora da madamezinha disse: "Nós vamos pra outra sala, porque ela não consegue assim". Realmente, né, que dificuldade fazer depilação fazer de uma outra mulher! Assim, a madame fresca pensou ao sair, e eu me pergunto como certas mulheres querem ser independentes se tem vergonha de mostrar a o corpo para aquelas que possuem exatamente a mesma fórmula? Tudo bem. Existem aqueles que além de não terem coragem de abrir as pernas, não dizem nem o nome.
Pra quê tanto esmalte e salto alto? Tantos costumes e gestos se são vazios? Até um O.B. tem uma existência mais útil. Prefiro as reflexões inúteis. Antes pseudônimo que anônimo, antes os que riem, does ocupados aos desocupados, pois"Aqueles que não riem não são pessoas sérias."

Um comentário:

Anônimo disse...

Caralho Marina, voce não tem porra nenhuma pra fazer mesmo!?

Demorou!! Passa aqui pra tomar aquela breja!!!