Corta
Aconteceu um fenômeno estranho nesta casa: pela primeira vez o meu quarto está mais arrumado que o resto da casa! Foi uma constatação estranha, já que existem pessoas com sérias obssessões por ordem nessa casa.
Mas isso é o de menos. O fato é que eu perdi as minhas tesouras! Não vivo sem tesouras, sempre existe algo pra cortar.. e aquele barulhinho do papel...
Relatos de infância chegam até a contar que eu preferi que não descobrissem que eu aprendi a usar a tesoura, para não ser proibida de usá-la.
Parece uma perda besta. Mas não. Já hoje de manhã, tive que usar um estilete, e não foi a mesma coisa. Além disso, pra cortar, o estilete corta o paple uqe está embaixo de apaoio, que nem é pra ser cortado. Mas ele era útil, só que agora, ele também desapareceu. E não venha me dizer pra cortar com á regua! Réguas são para medir, quem inventou que elas podiam ser usadas para corte é um desnaturado que não se importa com a verdadeira função da existência das coisas! Lastimável.
Foi assim que eu descobri a bagunça nessa falsa organização. Das gavetas, só papéis suicidas que se jogavam das gavetas. A superlotação sempre fez mal aos pobres papéis.
As tesouras, com as suas perninhas brilhantes e orelhas, eram duas! Será que Eduard as roubou? Se alguém as vir cortando por aí...
Oh! Eduard! Devolve minhas tesouras!
E nem vem que não tem, cada coisa com o seu valor!
Um comentário:
Não fui eu!
bjos, Du.
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