segunda-feira, 12 de junho de 2006

Não quero ajuda

Caixa Postal: 16 e-mails. Então, eu penso: oba! várias mensagens! Porém, das 16, 10 são lixo eletrônico. Mas daí, se pensa: ah, mas todas essas pessoas me escrevendo, que bom. Mentira! No máximo um e-mail é de verdade. Pois de verdade, ou é o e-mail de grupo do Mackenzie que lota a sua caixa postal,´falando de trabalhos e metade dizendoo "acho que sim" ou "até as 18"de quinze pessoas diferentes, respondendo a alguma pergunta.
Ou pior, e aí é que eis o problema: Aqueles e-mails de pessoas que, você pensa que um e-mail do seu amigo, mas na verdade são os insuportáveis e-mails de auto-ajuda.
Venho aqui esclarecer diante de todos, com toda a educação possível dentro da sinceridade: Eu não quero saber da corrente dos pedidos de Santa-Tereza, São Joaquim, ou seja lá quem for. Eu não vou mandar pra mais 10 pessoas, eu vou quebrar a corrente porque eu não vou ler.
Também não quero ver fotinhos de anjos ou textos de auto-ajuda no power-point com fundos bregas de pôres-do-sol, água-do mar, falando para parender a diferença entre "dar as mãos e acorrentar uma alma". Não quero responder a questionários sobre se eu prefiro verde, amarelo ou azul. Não quero saber de e-mails apocalípticos fralando de que "só quando o homem cortar todas as árvores...".
E a todas as pessoas que escrevem e criam esses e-mails: ARRANJE O QUE FAZER. Ligue pra rádio evangélica e ofereça seu espaço, vá à editora renascer e escreva um livro, mas não lote a minha caixa postal com a emocionante e triste estória verídica que aconteceu a filha da mãe da amiga da amiga da prima da vizinha da amiga da sua prima.
Pode me mandar piadas de mau-gosto, vídeo-cassetadas, pelo menos artigos interessantes. Uma vez já recebi até um plástico-bolha virtual. Isso sim é útil!
De resto, meu único problema é o de overdose de auto-ajuda. E sim, eu consigo resolvê-lo sozinha.
Ah, e não encaminhe esta mensagem. Melhor ainda: Se você encaminhar esta mensagem você morre.

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