E olhos são para?
Será que com o desaparecimento da publicidade espalhada por São Paulo, começaremos a reparar naquilo que realmente importa? Como a beleza real, além da beleza fabricada. O cinza escondido por trás de cores de um mundo artificial, a falta de árvores e outros verdes, o estado precário de ruas, muros e calçadas. Será que as pessoas começarão a reprar umas nas outras? Será que as pessoas, olharão pro céu e, eureka, perceberão que ele não é azul, mas apenas tons de cinza?
Ouvi dizer que "o problema em ver está no excesso". Saramago também escreve sobre uma cegueira coletiva. Será que a publicidade em excesso é a nossa cegueira de quem vê mas não quer olhar para o que realmente está ao redor?
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