sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Necessidade artificiais


Por Carol Nogueira

Acabei de assistir o filme "You Will Meet a Tall Dark Stranger", do Woody Allen e voltei pra casa pensando muito... Principalmente no por que a gente teima em cismar que algo está errado com as nossas vidas e (quase) sempre se ferra ao tentar mudá-la de um jeito muito brusco.


Um homem e uma mulher cujo relacionamento não é lá aquelas coisas. Ela quer um filho. Ele quer ser bem sucedido, mas é um fracassado. Eles tem contas pra pagar. Ela sofre com a pressão da mãe e de todas suas amigas que parecem ter planos mais excitantes para a vida. Ele se apaixona pela vizinha na janela. (a grama do vizinho é sempre mais verde...). Ela é pega por algo que adiou enfrentar, mas estava o tempo todo na sua frente.

Um homem e uma mulher que estão casados há muito tempo. Ele inveja a juventude. Ela não se imagina fazendo outra coisa. Ele quer um filho, mas toma viagra e tudo o que consegue é um filho bastardo. Ela se afunda na "espiritualidade" para buscar um sentido na vida.

You will meet a tall dark stranger... você vai conhecer o homem dos seus sonhos... é o que a gente escuta a vida toda. "He might not be a tall dark stranger, but he is my stranger", ela diz.

De repente, todos eses meios de buscar a felicidade me parecem tão fakes...

2 comentários:

Ericka =] disse...

Má,
Em primeiro lugar...Desculpas. Porque não te mando notícias faz muito tempo e vc faz MUITA falta. E em segundo, prometo vir comentar sempre que der no seu blog como fazia geralmente... AMO teus textos e esse filme do Woody Alen (que eu ainda não vi) parece de uma simplicidade tremenda e de uma verdade tremenda tb. Felicidade não se busca, se recebe. E, geralmente, ela está em algum lugar dentro da gente já. Ando pensando assim...

Bjão!

Anônimo disse...

Muito obrigado por escrever isto, foi inacreditavelmente informativos e disse-me uma tonelada